quarta-feira, 7 de setembro de 2011

reformulação do ensino médio é debatido no 13º CONEG da UBES


O grupo de debate sobre a “Reformulação do Ensino Médio” encheu a sala da Escola Profissional de Economia Social (EPES) em Brasília.
No segundo dia do 13º CONEG da UBES; além dos estudantes, o deputado federal Reginaldo Lopes e a professora Sandra Garcia, representante do Ministério da Educação (MEC), também participaram do debate.

Os estudantes, representando diferentes estados do nosso Brasil aproveitaram o momento para mostrar a que vieram.  Questionaram o favoritismo na concessão de bolsas para iniciação científica, professores sem formação adequada, principalmente a que se diz respeito às disciplinas de filosofia e sociologia.

Quando dizemos que somos “uma rebeldia consequente” não há como negar, prova disso foi um dos estudantes que questionou a falta de formação na escola quanto os nossos direitos como cidadãos, e perguntou: “Como podemos conhecer as leis?”.

Nada melhor como o olhar de dentro da situação pra sanar os problemas, foi com essa propriedade que Priscila Duarte, presidente da UMES do Amazonas, iniciou a sua intervenção no debate. Ela diz que as melhorias na educação começam na estrutura física da escola, principalmente nos laboratórios que muitas vezes nem existem dentro das instituições de ensino de seu estado.

Tempo integral, eleição direta nas escolas para eleger diretores e grêmios; essas são algumas das reivindicações da juventude que busca democraticamente discutir com os representantes do governo a luta do movimento estudantil.

Segundo Reginaldo Lopes os dois grandes objetivos para o ensino médio é a formação tecnológica e a inserção do jovem no mundo das ciências; o deputado afirma que existe no Brasil, cerca de 25 mil escolas de ensino médio e que o mais caro para a educação nesse cenário é manter professores qualificados.

As metas do governo é de que até 2016 o ensino médio esteja universalizado, o que representa a busca pelo fim da distorção idade e série; junto a isso, a função de unir o ensino técnico à profissionalização, afirma Sandra Garcia.

Ela diz que é através da tecnologia, da cultura e do conhecimento contemporâneo acontecerá a indução da juventude às políticas públicas, como é o caso dos estudantes que participam do CONEG, e completa: “Os alunos precisam ter opções, as áreas de profissionalização precisam ser escolhidas dentro da escola, e não de cima para baixo”, diz.

E segue a luta pela reformulação do ensino médio, assim é que se constrói a escola do novo Brasil!

fonte: ujs.org.br 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Parlamentares se comprometem com UNE na posse da nova diretoria


Parlamentares e outras autoridades se revezaram na sessão solene da posse da nova diretoria da União Nacional dos Estudantes (UNE), na manhã desta quarta-feira (10), na Câmara dos Deputados em Brasília. Todos foram manifestar o compromisso de ajudar a entidade na luta pela melhoria na educação no Brasil. Do PSOL ao PSDB, parlamentares elogiaram a atuação da UNE em defesa do Brasil, não apenas na área educacional, mas como inspiração na prática política. 




O novo presidente, Daniel Iliescu, que comandou o evento, reafirmou o propósito da entidade de lutar, junto ao Congresso Nacional, para aprovar projetos que destina 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e 50% do fundo social do pré-sal para a educação.

Ele e os demais oradores se uniram na defesa da ideia de que o desenvolvimento do país está ligado a uma educação de qualidade para todos. Iliescu disse que a solenidade de posse faz parte da programação do mês verde e amarelo, o mês de agosto que reúne data importante para a educação como o Dia do Estudante – 11 de agosto. 

O novo presidente da UNE, desmentindo a propaganda feita pela grande mídia, de que a juventude brasileira atual é despolitizada, disse que “o Brasil é feito de lutadores, exemplos de vida, que se dedicam e não tem medo de enfrentar poderosos e aqueles que não querem justiça social em nosso país”. 

E disse que reforçava, numa provocação positiva aos políticos, a convicção de exigir do governo federal e do congresso nacional que a prática da política seja feita com honestidade. Iliescu defendeu a aprovação de uma reforma política, para mudar a estrutura do País, que garanta avanços aos cidadãos e municie a política brasileira com prática mais honesta. 

A nova diretoria dá início a mais um ciclo de mobilização, que teve seu ponto de partida no Congresso da entidade, realizado no mês passado em Goiânia (GO). As primeiras atividades previstas são o encaminhamento das 59 emendas do Plano Nacional de Educação (PNE) e o lançamento oficial da participação da entidade na Jornada Nacional de Lutas, que este ano tem o tema “Agosto Verde e Amarelo”. Será um mês de muita mobilização, com diversas marchas e passeatas em todos os cantos do Brasil.

As falas dos oradores foram pontuadas pelas palavras de ordem dos estudantes: “Sou estudante/ não abro mão/ quero o pré-sal para educação”

Luta inspiradora

Severine Macedo, da Secretaria Nacional de Juventude, destacou, em sua saudação à nova diretoria da UNE, a necessária e importante participação da entidade na 2ª Conferência Nacional da Educação, que acontecerá de 9 a 12 de dezembro e vai definir rumos das políticas públicas para garantir inclusão da juventude brasileira. Para ela, além da grande militância em defesa da educação, a UNE tem também papel importante no processo de desenvolvimento do país.

Deputado Jandira Feghali (PCdoB-RJ), declarou, em uma fala emocionada, que sempre que vai a eventos da UNE renova “sentimento fundamental e que permanece nas nossas atitudes, que deve ser o que nos identifica e nos marca, que é a atitude de compromisso com a verdade, a rebeldia, a ousadia e ação transformadora e revolucionária do dia-a-dia”. Para ela, que é coordenadora da Frente Parlamentar da Cultura, é impossível pensar cultura sem a educação e a mídia. “Nesse processo de luta, nada mais transformador do que esse tripé”, afirmou. 


Senadora Marinor Brito (PSOL-AP) comparou a luta do seu Partido com a luta dos estudantes. “A luta do PSOL é tão corajosa e combativa quanto as propostas aprovadas na UNE, sobretudo com relação a educação”. E manifestou o compromisso com a luta e resistência pela educação de qualidade e pela ficha limpa na prática política.

Deputado Jorginho Mello (PSDB-SC) também recebeu aplausos dos estudantes ao manifestar o desejo de ter a entidade como interlocutor na discussão sobre o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) que deve ser aprovado até o próximo dia 20. E se colocou à disposição da UNE para outras discussões sobre educação para consolidar e ampliar conquistar nesse setor. 

Deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) também falou. Ela lembrou a participação da juventude nos momentos importantes da história do Brasil. “Não se pode contar a história do país sem falar sobre a participação dos jovens, desde a luta pela instalação da república, contra a escravatura, na resistência à ditadura militar, na queda do Collor, na derrota da agenda neoliberal com a vitória de Lula”, disse, acrescentando que “precisamos ser cada vez mais propositivos para fazer frente à propaganda da grande mídia de que a juventude não está comprometida politicamente”. Segundo a parlamentar, “o momento é de luta por mais recursos para educação para garantir soberania do país, e aprofundar mudanças no combate a política de alta de juros nesse país”. “Avante e adiante”, conclamou Luciana.

Antônio Ronca, presidente do Conselho Nacional Educação (CNE), reafirmou compromisso de parceria com a UNE nas lutas para superar os enormes desafios que a educação brasileira ainda apresenta. “A partir do governo Lula melhorou muito, mas o que nós fizemos ainda é pouco. Precisamos fazer mais para combater desigualdade na educação e a qualidade que ainda é precária”, disse Ronca, destacando o compromisso do CNE com a luta pelos 10% do PIB para educação. “Juntos nessa luta”, concluiu.

Deputado Tiririca (PR-SP) pontuou sua fala com tiradas engraçadas, como quando contou que foi vítima de “bullying” na escola, por ter uma cabeça grande, mas que na época ele acreditava que “bule” era a vasilha onde se colocava café. Ele disse que na verdade quem sofreu com o fato dele ter a cabeça grande foi mesmo a mãe dele, já que nasceu de parto normal. Depois de arrancar gargalhadas da plateia, ele encerrou suas palavras dizendo que “estou junto com vocês nessa luta pela educação”.

Joilson Cardoso, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), disse que “a UNE nos inspira, quem faz política no Brasil, principalmente política de esquerda, tem na UNE grande fonte de inspiração” E disse ainda que “para a UNE, não temos que dizer nada, só somar, porque não haverá desenvolvimento digno nesse país sem as pautas da juventude e dos estudantes”. O sindicalista afirmou ainda que a luta dos estudantes por 50% dos recursos do pré-sal e 10% do PIB para educação é também bandeiras de luta das centrais sindicais.

Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=161060&id_secao=8

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

50% dos recursos do pré-sal para educação: bom começo!


A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou parecer favorável ao projeto, destacando que concorda com a justificativa do senador Inácio Arruda de que “o restabelecimento de um percentual para a educação de 50% dos recursos do Fundo Social para financiamento de programas e projetos sociais é um ato de comprometimento com a elevação quantitativa e qualitativa da educação no Brasil”. 
Segundo o senador Inácio Arruda, a proposta “guarda coerência com o programa de governo da presidente Dilma Rousseff, bem como com o Plano Nacional de Educação para o decênio 2011–2020, que tramita no Legislativo, e que prevê entre outras metas: universalizar o atendimento escolar das crianças de quatro e cinco anos; universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda população de seis a 14 anos; e oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica”. 

A proposta, segundo o senador, também coincide com o projeto do governo de ampliar o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
 
“Uma forma concreta de atingir um novo patamar no financiamento da educação é garantir que pelo menos 50% do fundo social formado a partir dos recursos da exploração petrolífera do pré-sal sejam somados às formas já existentes para garantir fonte permanente e sustentável para custear todas as etapas e modalidades da educação pública”, afirma Inácio.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vem aí o 13º CONEG da UBES

Entidade representante dos secundaristas faz aniversário em momento de grandes mobilizações.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) completa neste 25 de julho 63 anos. Em sua trajetória, muitas lutas em prol da juventude e do Brasil, incluindo a participação nas manifestações contra a ditadura militar, nas Diretas e no Fora Collor e, mais recentemente, contra a mercantilização da Educação. Nesse aniversário, a UBES se prepara para outras grandes mobilizações nos próximos meses.
No fim de agosto, mais especificamente no dia 31, a entidade se junta à UNE para promover mais uma Jornada de Lutas que irá levantar a bandeira dos 10% do PIB e dos 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação. Para a data, os estudantes prometem uma grande passeata em Brasília, servindo também como marco de abertura para o 13º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UBES, com duração até o dia 03 de setembro. No contexto do CONEG estará ainda o Encontro de Mulheres, no dia 01 de setembro.
Histórico - A UBES está enraizada na sociedade brasileira e presente nas principais discussões em curso no país. Representando os alunos dos Ensinos Fundamental, Médio, Técnico, Profissionalizante e Pré-Vestibular de Brasil ela reúne em torno de si todos os grêmios das escolas públicas e particulares, além das entidades estaduais e municipais secundaristas.
Desde 1948, a UBES defende a juventude, a educação e uma nação livre e soberana, ao lado dos principais movimentos sociais. As lutas dos secundaristas de hoje são pelo Passe Estudantil (Meio Passe ou Passe Livre) no transporte público municipal e intermunicipal para os estudantes, o combate à evasão escolar e pela obrigatoriedade do ensino da Sociologia e Filosofia no Ensino Médio. A UBES também defende a reserva de vagas para estudantes da rede pública nas universidades e a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb.
A instituição participa do Conselho Nacional de Juventude e da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), ao lado da UNE, MST, CUT movimentos de moradia, pastorais e diversos sindicatos. Sempre a favor da juventude e da cultura, os secundaristas continuam rebeldes, com causa e personalidade para transformar o Brasil.

sábado, 28 de maio de 2011

2,90 É ROUBO !

A União da Juventude Socialista (UJS) e a União Jundiaiense dos Estudantes Secundaristas (UJES) convocam a todos para participar do ato contra o aumento da tarifa de ônibus de Jundiaí!

A passagem sobe para R$ 2,90 a partir de domingo.  O reajuste é de 9,4% em cima dos R$ 2,65 cobrados na cidade desde abril do ano passado. Vale lembrar que no começo do ano a UJS e a UJES realizaram uma manifestação contra o futuro aumento da tarifa, e a prefeitura de Jundiaí no mesmo dia divulgou uma nota em todos os jornais da cidade, afirmando que não havia previsão de aumento de tarifa (VEJA A REPORTAGEM COMPLETA)
O argumento da Setransp (Secretaria de Transporte) é que o reajuste é necessário para a "manutenção e qualidade dos serviços", porém em a um ano e dois meses ATRÁS quando houve o reajuste anterior que alavancou a tarifa de 2,50 para 2,65, a secretária de transporte também alegou que o aumento da tarifa era para " manutenção e qualidades dos serviços" mas o curioso de todo este circo é que desde 31/03/2010 (data em que foi anunciado o reajuste anterior) e 27/05/2011 (data em que foi anunciado o novo reajuste) as criticas ao transporte público de Jundiaí continuam as mesmas, "ônibus lotados, má qualidades de serviços, muita demora nos serviços, e atraso sem igual nos ônibus de domingo. Então fica a pergunta, quantos mais reajustes serão necessários para que a prefeitura tome nota dos antigos E atuais problemas nos ônibus para que haja uma REAL melhoria no transporte coletivo de Jundiaí ?